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Quais vacinas os gatos precisam tomar?

As vacinas para felinos se dividem em duas categorias: obrigatórias e recomendadas.

Vacina obrigatória para gatos

No Brasil, a única vacina obrigatória é a antirrábica, que protege contra a raiva. Ela deve ser administrada a partir dos 3 meses (12 semanas) de idade e precisa ser reforçada anualmente.

Vacinas recomendadas para gatos

Além da vacina obrigatória, existem vacinas recomendadas que são importantes para a saúde dos gatos. Entre elas estão as vacinas polivalentes, como a V3 (tríplice felina), V4 (quádrupla felina) e V5 (quíntupla felina).

É MUITO importante lembrar que não existe um protocolo de vacinação único para gatos; a avaliação individual de cada paciente é sempre recomendada. Vários fatores devem ser considerados para definir o protocolo de vacinação adequado.

Aqui estão alguns dos protocolos mais comuns e recomendados para a maioria dos casos:

Vacina Polivalente V3 (tríplice felina) – Protege contra Panleucopenia (FPV), Rinotraqueíte (FHV-1) e Calicivirose (FCV). Embora ainda esteja disponível, sua popularidade tem diminuído devido à falta de proteção contra a Clamidiose. Deve ser aplicada em filhotes a partir de 9 semanas, em duas doses iniciais com intervalo de 3 a 4 semanas entre elas, e reforços anuais (dose única).

Vacina Polivalente V4 (quádrupla felina) – Protege contra Panleucopenia (FPV), Rinotraqueíte (FHV-1), Calicivirose (FCV) e Clamidiose (Chlamydia felis). É uma das mais utilizadas para reforço. Deve ser administrada em filhotes a partir de 9 semanas, com duas doses iniciais e reforços anuais (dose única).

Vacina Polivalente V5 (quíntupla felina) – Protege contra Panleucopenia (FPV), Rinotraqueíte (FHV-1), Calicivirose (FCV), Clamidiose (Chlamydia felis) e Leucemia felina (FeLV). É a mais recomendada, mas é importante realizar exames prévios para garantir que o gato não tenha antígenos de FeLV. Gatos positivos para FeLV devem receber a V4. Deve ser aplicada em filhotes a partir de 8 semanas, com duas doses iniciais e reforços anuais (dose única).

Pontos importantes a lembrar:

– A V5 deve ser administrada após o teste de antígenos para FeLV, embora o teste não seja obrigatório. Se o gato já for portador do vírus, a vacina não é necessária e evita sobrecarregar o sistema imunológico.

– A vacinação NÃO vai resultar em um teste positivo para FeLV. Se um teste for realizado logo após a vacinação, o gato já era positivo antes de ser vacinado.

– A vacinação dos filhotes deve ser completada APÓS as 16 semanas de vida para garantir uma proteção mais eficaz, devido aos anticorpos maternos.

Como é feita a vacinação em gatos?

A vacinação é um processo simples, realizado pelo Médico Veterinário, preferencialmente em um dos membros ou na cauda, por via subcutânea.

Gatos podem ter reações às vacinas?

Embora não seja comum, reações adversas podem ocorrer. As mais frequentes incluem febre, a formação de um pequeno nódulo no local da aplicação e dor local nas primeiras 24 horas.

Se o gato apresentar vômito imediatamente ou nas primeiras horas após a vacinação, pode ser um sinal de hipersensibilidade, e o Médico Veterinário deve avaliar o protocolo vacinal. Outros sinais como vômito posterior, diarreia, coceira, dificuldade respiratória e incoordenação também devem ser reportados ao Médico Veterinário imediatamente.

Aqui no Clínica Veterinária Meu Pet Santa Amélia, você encontra a V4, V5 e antirrábica e seu gatinho ainda sai com uma linda carteira de vacinação e acompanhamento!

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No entanto, como podemos minimizar o estresse para os gatos durante esses procedimentos?

Aqui estão dez dicas para facilitar a experiência tanto para os tutores quanto para os gatos durante os exames:

1. A Tutora deve Levar e Acompanhar ( Recomendação)

Recomendamos sempre a tutora ( aquele que o feline escolheu) levar e acompanhar, bem como ajudar a segurar.

2. Use a Caixa de Transporte

Transporte o gato em uma caixa de transporte, preferencialmente forrada com uma toalha ou manta. Mantenha a caixa fechada e distante de cães, outros gatos e pessoas desconhecidas. Evite que cães cheirem a caixa e que outras pessoas, inclusive crianças, mexam com o animal. O estresse pode aumentar se o gato for exposto a odores e visões desconhecidas.

Se o gato for muito medroso, cobrir a caixa com uma toalha pode ajudar a acalmá-lo, mas certifique-se de que ele não fique abafado. A caixa de transporte também previne que o gato se perca, o que pode ocorrer em salas de espera de consultórios veterinários.

3. Minimize o Uso da Focinheira

Evite o uso de focinheiras, a não ser que o gato seja extremamente agressivo. A maioria das clínicas e laboratórios bem preparados para lidar com gatos já substituiu o uso de focinheiras por métodos mais adequados. Se precisar conter o gato, uma toalha sobre a cabeça e o corpo pode ser eficiente e menos estressante para o animal. A maneira de segurar o gato também pode ser suficiente, sem a necessidade de focinheira.

4. Mantenha a Calma

Os gatos percebem a nossa energia e podem se sentir mais ansiosos se percebendo que estamos nervosos. Mantenha a calma e evite demonstrar preocupação, pois isso pode ajudar a tranquilizar o gato durante o exame.

5. Entenda os Procedimentos

Cada exame pode exigir procedimentos específicos. Na coleta de sangue, por exemplo, diferentes profissionais podem usar diferentes veias. Se você preferir que a coleta não seja feita na veia jugular, informe-se antes do procedimento. Embora a coleta da jugular permita um volume maior de sangue e reduza o risco de coagulação, é importante estar ciente dos métodos utilizados.

Para exames como ultrassom abdominal, saiba que a raspagem dos pelos é temporária e os pelos crescerão novamente.

6. Ajude a Segurar o Gato

Se possível, ajude a segurar o gato durante os exames ou informe se tiver alguma dificuldade. Conhecendo bem o seu gato, você pode colaborar de forma mais eficaz. No entanto, nunca solte o gato durante o exame e avise rapidamente se sentir que não está conseguindo segurá-lo adequadamente.

Com essas dicas, você pode ajudar a tornar os exames menos estressantes e mais seguros para o seu gato, facilitando a experiência para todos envolvidos.

7. Não se Estressar se a Agulha Escapar da Veia

Embora frustrante, é comum que a agulha escape da veia, especialmente se o gato se move ou puxa a pata. Em vez de se estressar, é melhor manter a calma e reiniciar o processo. Evite transformar o gato em um \”alvo móvel\”; é importante distinguir entre um incidente ocasional e a falta de habilidade no manejo do felino.

Utilizar um laboratório de confiança é fundamental para garantir que a manipulação esteja sendo realizada de forma adequada e profissional.

8. Acostumar o Gato a Ser Manipulado

Manusear o gato regularmente no dia a dia ajuda a habituá-lo à manipulação, mostrando que não há perigo. Isso facilita a realização de exames clínicos e laboratoriais, tornando o processo menos estressante para o animal.

9. Guardar o Cheiro do Gato

Quando um gato sai para um exame, pode voltar com um cheiro diferente, o que pode causar estranhamento entre os outros gatos da casa. Para minimizar o estresse, você pode armazenar o cheiro do gato antes de ele sair.

A especialista em comportamento felino Pam Johnson-Bennett sugere o seguinte:

Antes de sair de casa, esfregue um par de meias limpas e macias no gato que irá ao veterinário, especialmente nas bochechas, para coletar seus feromônios. Coloque essas meias em um saco plástico. Em seguida, esfregue outro par de meias no gato que permanecerá em casa, também focando nas bochechas, e coloque essas meias no saco com as primeiras. Deixe o saco em casa.

Quando o gato retornar, coloque-o em um quarto separado e feche a porta. Esfregue-o suavemente com as meias guardadas para redistribuir o próprio cheiro e misturar com o cheiro do gato amigo. Permita que ele fique sozinho no quarto por um tempo para se limpar e recuperar seu cheiro reconfortante.

10. Oferecer Alimentação Após o Exame

Evite que o gato fique em jejum prolongado. A menos que ele tenha um histórico de vômitos em movimento, ofereça um pouco de comida após o exame. Isso pode ajudar a aliviar o estresse e proporcionar um retorno mais tranquilo ao normal.

E lembre-se de observar atentamente todos os aspectos do processo — desde o atendimento até o comportamento do animal. Se algo não correr bem, ajuste a abordagem na próxima vez para melhorar a experiência para o seu gato.

Exames laboratoriais (sangue, urina, fezes) e de imagem (radiografia, ultrassom, ecocardiograma, entre outros) são essenciais para um diagnóstico preciso dos problemas de saúde dos gatos. Eles são solicitados pelo veterinário com base no histórico do paciente, nas informações fornecidas pelo tutor e no exame clínico realizado durante a consulta.

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