Tabela de vacinas para cachorros filhotes: calendário por idade, dúvidas e cuidados
Esta tabela de vacinas para cachorros filhotes foi pensada para tutores: o que é “core” (essencial), o que é “não-core” (conforme risco), quando aplicar, reforços e cuidados antes/depois da vacinação. O calendário ideal é personalizado pelo veterinário da sua região.
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Tabela de vacinas para cachorros filhotes (por idade)
Idade do filhote | Vacina | Protege contra | Observações |
---|---|---|---|
6–8 semanas | Polivalente (V8/V10) – 1ª dose | Cinomose, parvovirose, adenovirose/hepatite, parainfluenza ± leptospirose* | Repetir em intervalos de 3–4 semanas até ≥16 semanas de idade. |
9–12 semanas | Polivalente – 2ª dose | Mesmas do ciclo | Leptospirose requer duas doses no protocolo inicial quando indicada. |
12–16 semanas | Polivalente – 3ª dose (final do ciclo) | Core completas | Última dose deve ocorrer em idade ≥16 semanas para melhor resposta ao parvo/cinomo. |
12–16 semanas | Raiva – 1ª dose | Raiva | Exigência legal em muitos municípios/estados. |
A partir de 8–12 semanas (conforme risco) | “Não-core” (quando indicado): Bordetella/Parainfluenza intranasal/oral, Leptospirose (se não inclusa), Leishmaniose**, Giardia | Tosse dos canis, leptospirose, leishmaniose, giardíase | Indicadas por estilo de vida/epidemiologia (creche/hotel, áreas endêmicas etc.). |
6–12 meses | Reforço anual inicial | Polivalente + Raiva | Depois deste reforço, muitos antígenos “core” passam a intervalos prolongados; leptospirose costuma ser anual. |
Adulto (manutenção) | Reforços | Core (trienal, conforme diretrizes) e “não-core” conforme risco (geralmente anual) | Plano personalizado pelo veterinário. |
* Em várias regiões, a leptospirose é tratada como essencial e aplicada em duas doses (intervalo 3–4 semanas) e reforços anuais.
** Para leishmaniose, exige avaliação regional, teste pré-vacinal e não substitui barreiras contra o mosquito (coleiras/repelentes).
Tabela de vacinas para cachorros filhotes: “core” x “não-core”
- Core (essenciais): cinomose, parvovirose, adenovírus/hepatite, raiva. Alto benefício populacional e individual.
- Não-core: aplicadas conforme risco de exposição (creche/hotel/banho e tosa, viagens, áreas endêmicas): Bordetella/parainfluenza, leptospirose (quando não inclusa), leishmaniose, giárdia, entre outras.
Para um plano completo de saúde (banho, dentes, nutrição, parasitas), veja nosso guia de cuidados pet.
Antes de vacinar: avaliação e vermifugação
- Consulta pré-vacinal: o filhote precisa estar clinicamente bem (sem febre, diarreia intensa, vômitos, apatia).
- Vermifugação: protocolo inicial e controle de parasitas externos reduzem interferências na resposta imune.
- Biossegurança: evitar locais com muitos cães desconhecidos até completar o ciclo de “core”.
Cuidados após a vacina
- Reações leves podem ocorrer (dor local, sonolência, febrícula) e tendem a passar em 24–48h.
- Mantenha água e alimento à vontade; evite exercícios intensos no dia.
- Se houver vômitos persistentes, urticária, inchaço de focinho/olhos, desmaio ou falta de ar, procure a clínica 24h.
Perdi o reforço da vacina do filhote. O que fazer?
Não recomece por conta própria. Em geral, o veterinário retoma o esquema a partir da dose perdida e ajusta os intervalos conforme idade, produto e tempo decorrido. Manter o cartão de vacinação atualizado evita falhas de proteção.
Perguntas frequentes sobre tabela de vacinas para cachorros filhotes
Com quantas semanas começo a vacina do meu filhote?
Geralmente entre 6 e 8 semanas, seguindo doses a cada 3–4 semanas até pelo menos 16 semanas. O reforço ocorre aos 6–12 meses.
Posso levar para a rua antes de terminar o ciclo?
Evite locais com muitos cães desconhecidos/solo contaminado até completar as “core”. Socialização **controlada** com cães vacinados e ambientes limpos é benéfica.
Leptospirose é anual?
Como regra, sim: após a série inicial (2 doses), faça reforço anual em regiões com risco — seu veterinário ajusta conforme epidemiologia.
Vacina de leishmaniose substitui coleira/repelente?
Não. A vacina pode ser parte do plano, mas repelentes e controle ambiental continuam essenciais em áreas endêmicas.